quinta-feira, 30 de abril de 2009

hoje sinto-me assim...






As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade


obrigada mara
por me dares a conhecer a musica no teu blog

Charlotte


charlotte

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Mas q grande verdadinha tão verdadeira!!!

A pedido de várias famílias, cá estou eu a dar umas palavrinhas no "nosso" blog!
(ok ok, não é a pedido de várias famílias mas sim a pedido do elemento mais novo da grupeta)
Ora digam lá se esta verdadinha é verdadeira ou não:

"Se fores chata, as tuas amigas perdoam!
Se fores agressiva, as tuas amigas perdoam!
Se fores egoísta, as tuas amigas perdoam!
Agora experimenta ser magra e gira!...
ESTÁS LIXADA!!!"

Beijinhos queridas!

Samantha

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Abraco


Porque hoje estou naqueles dias que tanto precisava de um abraco... um simples abraco!


o desafio veio daqui... toca abracar!!


Charlotte

sexta-feira, 24 de abril de 2009

apetecia-me....


hmmmm.... ia mesmo bem agora!
chamem-me carente... e eu que nem sou de doces!! mas agora ia uns PROFITEROLES!! :P

ido ao ginasio vira filme...



E la ia eu ao meu ritual quase diário (digo quase pq devia ser todos os dias mas pronto...) de libertar o meu stress acumulado e dar vários socos visualizando o alvo!! quando me deparo com um enorme transito... quase a perder a minha aula de combat ainda tenho de ser revistada para poder entrar no parque... tudo pq alguem faz 27 anos de carreira e inaugura um novo pavilhao...
mas por este Senhor tudo se perdoa!! Parabens!!


e agora pergunto eu... para quando a minha festa pelos meus anos de carreira?!?

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Detesto...


Sinceramente gostava de perceber as pessoas que atravessam a passadeira na diagonal?
Se a passadeira esta na perpendicular é por alguma razão em especial...
Destesto...

Charlotte

quarta-feira, 22 de abril de 2009

quero dormir...


Alguém me arranja mais truques para tentar dormir mais de duas horas seguidas?!? Isto começa a ficar ridículo... a quase 3 meses que não durmo uma noite seguida!

ahhhhh!!

Charlotte

terça-feira, 21 de abril de 2009

...where is my love story ?




Romeo take me
Somewhere we can be alone
I'll be waiting
All that's left to do is run
You'll be the Prince
And I'll be the Princess
It's a Love Story
Baby just say Yes



Charlotte

O efeito borboleta...



O bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tornado do outro lado do mundo.”



Efeito Borboleta - termo que se refere às condições iniciais dentro da Teoria do Caos.

ver... http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_borboleta

Filme de 2004, com Ashton Kutcher, que interpreta um rapaz que descobre que tem o dom de manipular o passado, não significando controlar o futuro. O filme é bom e mostra a capacidade de percebermos que uma determinada e simples atitude ou acção, pode ter repercursões enormes no futuro.

É mais que verdadeiro. Há quem não pense antes de agir. Há quem não perceba que ao tomar decisões estão talvez a provocar outros cenários no futuro. É por isso que defendo na responsabilização das pessoas, do mundo. Estamos em falha. Ninguém se responsabiliza por nada do que faz. Ninguém se chega à frente. E quando as coisas pioram, é sempre mais fácil atirar as culpas para os outros.

Já pensaram que a simples atitude hoje poderá ter repercussões no futuro? Pequenos acontecimentos poderão mudar profundamente a nossa vida? Eu penso muito nisso...

As borboletas são seres poderosos, apesar de frágeis. Serão, através desta teoria, o rei do mundo animal. O seu bater de asas uma arma letal. É preciso ter cuidado. As coisas mais pequenas e frágeis, serão talvez as mais fortes de todas.


Charlotte

quinta-feira, 16 de abril de 2009

sinto-me só sem ti...


O sol não cura tudo. Por entre os prédios, existe a sombra, a rua deserta e o mundo todo do outro lado.

Procuro companhia no fundo da alma. A única que encontro é o bater frustrante do meu coração. Hoje, estou só!


Charlotte

Como é que se esquece alguém que se ama?




Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?

As pessoas têm de morrer, os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar. Sim, mas como se faz? Como se esquece?

Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá.

Estúpidas!

É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou de coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembrá-lo. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso, primeiro, aceitar.

É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos distrairmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.

O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos, amigos, livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.

Porque é que é sempre nos momentos em que estamos mais cansados ou mais felizes que sentimos mais falta das pessoas que amamos? O cansaço faz-nos precisar delas. Quando estamos assim, mais ninguém consegue tomar conta de nós. O cansaço é uma coisa que só o amor compreende. A minha mãe. O meu amor. As pessoas nunca deveriam morrer, nem deixarem de se amar, nem separar-se, nem esquecer-se, mas morrem e deixam e separam-se e esquecem-se. Mas é preciso aceitar, é preciso sofrer, dar murros na mesa, não perceber. E aceitar. Se as pessoas amadas fossem imortais perderíamos o coração.

Há grandeza no sofrimento. Sofrer é respeitar o tamanho que teve um amor. No meio de remoinho de erros que nos resolve as entranhas de raiva, do ressentimento, do rancor ? Temos de encontrar a raiz daquela paixão, a razão original daquele amor. As pessoas magoam-se, separam-se, abandonam-se, fazem os maiores disparates com a maior das facilidades. Para esquecê-las, é preciso chocá-las primeiro. Esta é uma verdade tão antiga que espanta reparem como ainda temos esperanças de contorná-la.

Para esquecer uma pessoa não há vias rápidas, não há suplentes, não há calmantes, ilhas nas Caraíbas, livros de poesia. Só há lembrança, dor e lentidão, com uns breves intervalos pelo meio para retomar o fôlego.

Podemos arranjar as maneiras que quisermos de odiar quem amámos, de nos vingarmos delas, de nos pormos a milhas, de lhe pormos os cornos, mas tudo isso não tem mal. Nem faz bem nenhum. Tudo isto conta como lembrança, tudo isso conta como uma saudade contrariada, enraivecida, embaraçada por ter sido apanhada na via pública, como um bicho preto e feio, um parasita de coração, uma peste, uma barata esperneante: uma saudade de pernas para o ar.

Quando já é tarde para voltar atrás, percebesse que há esquecimentos tão caros que nunca se podem pagar. Como é que se pode esquecer o que só se consegue lembrar! Aí, está o sofrimento maior de todos. Aí está a maior das felicidades.

Miguel Esteves Cardoso, Último Volume


charlotte

quinta-feira, 9 de abril de 2009

It's Not Over...





This love is killing me,
But you're the only one.
It's not over.


Charlotte

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Sei de cor cada lugar teu, atado em mim, a cada lugar meu





Sei de cor cada lugar teu
atado em mim, a cada lugar meu
tento entender o rumo que a vida nos faz tomar
tento esquecer a mágoa
guardar só o que é bom de guardar

Pensa em mim protege o que eu te dou
Eu penso em ti e dou-te o que de melhor eu sou
sem ter defesas que me façam falhar
nesse lugar mais dentro
onde só chega quem não tem medo de naufragar

Fica em mim que hoje o tempo dói
como se arrancassem tudo o que já foi
e até o que virá e até o que eu sonhei
diz-me que vais guardar e abraçar
tudo o que eu te dei

Mesmo que a vida mude os nossos sentidos
e o mundo nos leve pra longe de nós
e que um dia o tempo pareça perdido
e tudo se desfaça num gesto só

Eu Vou guardar cada lugar teu
ancorado em cada lugar meu
e hoje apenas isso me faz acreditar
que eu vou chegar contigo
onde só chega quem não tem medo de naufragar
.



Charlotte